"Existem ainda alguns que se permitem ser aflingidos
por amor a Cristo. Alguns que entenderam a voz do
Espírito de Cristo, do Cristo que deu o exemplo a ser
seguido, não apenas em vida, mas na morte de cruz... e
são capazes de dizer "Já não sou eu quem vivo, mas
Cristo vive em mim".
Pois a vida
é para os que creem, e os que creem não têm medo da
morte, não devem ter medo da morte. Quem tem medo da
morte não crê. E quem não crê, não viverá. E eis que a
morte é o maior medidor da fé. Os que morrem são os que
creem
Pra viver, morram!
Pois para que outros possam viver, deve-se morrer, é necessário morrer para ter-se vida,
trazendo sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja
revelada em nosso corpo pois nós que estamos vivos somos sempre entregues à morte por
amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nós de modo que em nós atua a
morte, pra que vocês, para que outros, atue a vida".

Somos trabalhados dia a dia

Uma de nossas avenidas, Antônio Carlos (BH), está em obras. Poeira, demolições, construções, congestionamentos, mudança no trânsito... Uma obra que está mexendo com a vida e com a história de muitas pessoas. Enquanto eu passava pela avenida admirava o trabalho dos profissionais da construção; tudo está acontecendo tão rápido... E isso me fez pensar nas mudanças que ocorrem tão brusca e repentinamente em nossa vida.


Se fizermos uma “viagem no tempo” perceberemos como tudo mudou. Poxa, como eu mudei! Quanta coisa aconteceu. Em algumas áreas da vida precisei construir pontes para atravessar as tempestades, outras, tive que reedificar os muros que foram derribados.

O grande Mestre de obras, Jesus, me deu direção, ferramentas e mãos para construir e reformar o que era necessário. Ele me ensinou tantas coisas, aliás, tem me ensinado.

Grandes e extensas foram as obras. Sei que Deus as permitiu para que algo novo fosse construído no meu caráter, nos meus valores, nos meus sentimentos, na minha vida espiritual, na minha vida profissional... Mas como acontece em toda construção, houve o desconforto, o desânimo, o cansaço, as dúvidas, a insegurança, alguns “Tobias e Sambalates” apareceram para me intimidar, porém o Senhor me fortaleceu as mãos para a boa obra. Ele interviu quando senti medo, enviou recursos quando não havia nada.

As obras ainda continuam, há muito a ser feito, não apenas na minha vida pessoal, mas em prol do Reino. Sei que Jesus está inspecionando a construção, e isso me estimula a lutar corajosamente. Quero me ocupar na edificação de um templo santo, puro e separado. A força para prosseguir na obra vem das mãos do meu Senhor, por isso a minha dependência está nele.

Sei que posso vencer os obstáculos pela confiança em Deus, pela oração e pelo trabalho, pela coragem, pela renúncia, pelo arrependimento, e tenho a certeza de que a obra será concluída no tempo oportuno. “Então disponhamo-nos edifiquemos [...] O Deus dos céus é quem nos dará bom êxito; nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos.” (Ne 2.18,20.)

Fonte: Lagoinha/Adriana Santos